Tombar com o espaço em ascensão
pra cair depois das falhas monumentais
nunca mais subir escadas
se perder em meio ao cais
e não conseguir se levantar
lacrimejar por te derrubarem
não avistar as margens do porto
surtar porque te maltratam
se assustar feito um menino louco
esbofetear o próximo com destreza
antes que se abale com a tristeza
é tudo uma questão de desperdiçar
as próprias limitações com ódio
se afundar na calma cínica
de um desespero real e crônico
num terremoto acalentado pela dor
um badalar de sinos geográficos
estimula o renovar da criação
quarta-feira, 29 de março de 2017
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