segunda-feira, 27 de março de 2017

RAIO,ABELHAS E BALAIO

De soslaio avistei um raio
que começava a cair nas margens celestes
quando vejo coisas belas eu aplaudo
nunca vaio minhas aquarelas
de relance conquistei o favo
de mel das abelhas na colmeia
era o néctar que destilava emoções
nunca falho com minha doçura
ela é incrivelmente bela
caio nas paredes como fera
subo pelas tamancas
e lembro dos meus tempos de criança
onde tudo era novela
no balaio carrego minhas conchas
elas são como moças tomando sol
revestidas de uma plumagem protetora
nos colares submersos uma pérola
relâmpago ditando regras claras


Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEM JULGAMENTO

Não julgue um livro pela capa um rio pela carpa  um herói pela capa  esteja sempre em casa ou  em Capri pessoa imaculada  o eco de mil sarna...