lugares se decifram constantemente
sobre as pirâmides a sífilis se entristece
não tem espaço pra doenças
no caminho que leva aos mistérios
no arco-íris evasivo e sem restrições
um carinho cura as cores pálidas
mas os códigos ancestrais
serão sempre revelados
por mais que sejam carregados de mágoas
em locais aventureiros a ação é diária
não falta cão para ladrar os sonhos
e as prisões estão libertas de fuligens
que asfixiam a morbidez atingível de escarro
num pigarro a garganta celeste engole nuvens
e deixa expandir o infinito
é diurna a verdade intrínseca que une os poetas
os profetas das ilusões não desnorteiam pecados
simplesmente devoram as pestes cardiais
que rastreiam os bons fluidos
numa caixa de algemas
ninguém se prende aos detalhes
nem mesmo ao conteúdo das chaves
que abrem portas ausentes de pontos
é momento de cicatrizar os olhos
não esperar que a razão veja sandices
que deturpam os amores carnais
nas apostas marciais que unem toques
acaricio com golpes graciosos
meu desejo de alcançar o pico mais alto
espero chegar aonde haja ilusões florais
ver desabrochar meu bocejo coletor
coletivo que leva camas até as viagens
que nunca cessam o emocional
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