sexta-feira, 31 de março de 2017

DESTINO

Só do pó retorna o essencial
que é a ampulheta e a areia
ansiosos prestam queixas ao sol
vasculham cada grama de farol
encontram o mar aberto
mesclam dias noturnos com noites diurnas
e encontram a cada centímetro de seus lares
fagulhas de incertezas
sobre as faíscas do carisma não restam dúvidas
o estigma é badalar climas com elegância
encontrar a temperatura que une sentença de vida
não deixar a morte perpetuar
mesmo que o calor afogue em suor
resquícios de ferida
e machucados graves sentenciem a dor
dos escravos sórdidos que não atenuam a paz
que servem de indivíduos carcomidos pelo rancor
o instrumento agora é a fúria constante
que não para e deve estacionar
o acessório da ganância é a fantasia da relutância
nenhuma entidade tem mórbida semelhança
com a insensatez que leva sanidade
até o pedestal da demência

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEM JULGAMENTO

Não julgue um livro pela capa um rio pela carpa  um herói pela capa  esteja sempre em casa ou  em Capri pessoa imaculada  o eco de mil sarna...