Troco meus hábitos impuros
por meus hálitos bentos
e no frescor da saliva
não há quem me prive de sílabas
monossílabas me digam
porque vim ao mundo miúdo?
pensamentos pequenos me atingem
a todo resquício de insensatez
nessas rugas de um relógio esguio
o tempo atinge sua velhice
na maciota vivo do acaso
prestando sarro para o destino
na roca da inconsciência
finquei meu dedo
vi derramar o sangue da discórdia
quando a dor calejou minhas falanges
dentes abriram frotas que rangiam
portas se destravaram e o enigma
adentrou na memória subitamente
e de poucas sementes
o pretérito estava cheio
lotado de almas falidas
que não ganhavam dinheiro a pencas
domingo, 26 de março de 2017
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