Cócegas de riso intenso
alvura em minhas cordas vocais
trajetos de cajueiro
doçura dos mortais
me fazem fagulhas brotarem do caos
um armazém de produtos invisíveis
abrir as janelas da humildade
e assim calo os nós do alambrado
e ganho minha cura risonha
sem deixar maçãs do pecado
acobertarem meu entusiasmo
gargalhadas dentro do pescoço
unem o laço que me fazem audaz
esse mesmo laço constrói o futuro
um turbilhão de percalços
acontece a todo instante
no tilintar de meus passos
faço das rédeas minha égua radiante
mas minha água ardente
dos dias de hoje
me faz colérico quando cesso meu ás
nos campos felizes de anos atrás
é comovente a tristeza de certa gente
que se prende ao passado
e não vive o presente
mas a alegria há de mudar os sonhos
e trazer pra perto dos olhos
um colírio de bondade
sábado, 25 de março de 2017
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