quarta-feira, 29 de março de 2017

ENTRE AÇO E ROBUSTEZ

Supimpa os melindres do aço
aonde a ferrugem faz festa
reforça a robustez
que não atordoa meus lastros
une espaços
que deixam intacta toda postura
corroí os laços
que declinam a fobia ininterrupta
eu faço rima com meu rosto
sabendo que nunca mais serei igual
ao ferro que esculpi minha rigidez
colocarei concreto de enrijecer candelabros
para fortalecer a luz de meus sonhos
deixarei intactos os cálices sagrados
que defendem minha religião primária
que é proteger meus ideais
darei firmeza aos alicerces trincados
para que permaneçam neles suas qualidades
a audácia de viver solenemente
em berço esplendido
me faz ambivalente nas horas vagas
nas crises onde se alastra meu ego
venero minhas dificuldades
e entro em combustão
solucionando qualquer problema 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEM JULGAMENTO

Não julgue um livro pela capa um rio pela carpa  um herói pela capa  esteja sempre em casa ou  em Capri pessoa imaculada  o eco de mil sarna...