quinta-feira, 30 de novembro de 2017

DA LÃ AO LÁ NEGRO














Aceite o cinto da mudança
aperte a veia da segurança
sobre o embrião automotor
aceleram vidas com pudor

no carburador há mão oca
carapaça em rosto andante
que cerrando olho volante
perde o freio da sua boca

degenerando ferro velho
restruturando ponto morto
bateria abate cisto posto
e chassi faz despautério

Cristo é prego do meu eu
reles protótipo carismático
anjo bento do oceano ateu
mentira fanática do prático

trocar alavancas bilíngues
falar mais que uma estaca
suplica nocaute aos ringues
rosários sem rosa escassa

Deus boxeador atira pedras
delas nós fazemos sopa
Madalena come a trompa
que Maria abocanhou deveras



Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEM JULGAMENTO

Não julgue um livro pela capa um rio pela carpa  um herói pela capa  esteja sempre em casa ou  em Capri pessoa imaculada  o eco de mil sarna...