sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
LANCE DE MÃOS DADOS
Vitória de tapas
glória de palmas
bati palmas e elas doeram
alternância de nervos
ótica que vê desesperos
é cínica a abundância da dor
pois vi a vitória vencer e aliviar qualquer gesto
a mimica dos tropeços
um tombo que a inércia da mão provoca no outro
movimento de choro passou rente aos meus poros
sou soro contente da comédia e do drama fosco
que cobri agora de alegria e conforto
qualquer descuido atrás do morro
só posso estar feliz
diante da magnitude da medalha de ouro
sou eterno primeiro colocado
de um chafariz regenerado
feito com o giz do amor
com a raiz do orgulho embrenhada
na mata do sossego
fôlego de um mito grego
realidade de um mergulho bem sucedido
e profundo esquema tático diante do perigo
de peito aberto perante a vida me entrego
eu zombo do cílio onde a cigarra canta
fecho o néctar da vista
e assimilo brincadeiras de criança
foi ironia do destino
a verdade é que eu acredito no som da harmonia
já brinquei de monarquia
rei e rainha
viva a trilha de acesso dessa companhia
chega de tirania
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