sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
VEREDAS E VEREDICTOS
Céu seu de meu réu
juízo inicial de um brilho intenso
mergulho frontal de um riso
dentro de outro riso
humano mergulho dos sentidos
um furo nunca está vazio
preenchido de luto está o nunca
o furo continua cheio de limo
num espaço sideral de líquen
o fungo continua a sorver em sino os cogumelos
há som no feio que circula no lindo
morfologicamente falando
o ilusório se torna real até que se prove o contrário
o fictício de um tigre almeja a escultura viva do leão
céu seu de meu réu
o azul celeste se camufla de branco
pede a veste de uma nuvem emprestada
aparente travesti de forma pálida
carece de trocas ingratas e hálitos de informação
cheiros de costas e aromas de frente
tudo é válido até que se prove o hábito do coração
a cor da ação perpetua no embaraço
a coroação da espécie apetece a evolução dos gases
ares de amor
bares da premunição
vales da construção
exagero quando falo do céu
mas não bailo sobre o juízo do réu
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