terça-feira, 28 de novembro de 2017

BESTIAL KILLER

Qualquer zelo no cotovelo
é uma patada no meu erro
se mantenho o desmazelo
envio ratazanas pro bueiro

na falada da noite rouca
vibra orifício sem indício
vaca atolada lava louça
com ruminante rebuliço

Chifres impermeáveis da razão
dando um coice neste touro
você cavuca os miúdos do não
e arranca as vísceras do mouro

unicorniamente estou ao léu
decapitando cabides sem gancho
grampeio martelos sobre o réu
que prega parafusos no tacho

enquanto nicotina traga maços
no ventre das éguas mal paridas
fumo crinas em rabos de tabaco
violando os alicerces da partida

apesar do contra-regra se regar
à bruma de um canteiro repentista
construo o regador sem molhar
as saunas condensadas no artista

Rebanho banhado em duplicatas
que clonam o ciclone turbinado
pulverize progenitores psicopatas
desinfete o agrotóxico destilado

juramento pisoteado no lamento
e fúnil viril sem uma gota de fúria
são fobias,o boicotado fermento
a mancar nos tendões da luxúria

Bestial Killer no país das novilhas
degola pastorinhas e criancinhas
a fim de esquartejar mil maravilhas
entre as quais sete são serpentinas


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