Renascença não é nascer na ré da presença
renascimento é arte
divina providência
que afeta a concordância
aonde ciência é diferença
e ao mesmo tempo semelhança
a verdadeira ciência é autopsia da crença
anatomia que pede licença
à obra feita em academia
esbanja a vida em plena sabedoria
atemporal e com grande resiliência
consciência se esfrega na tinta fresca
assim aptidão e dom não perdem frequência
tudo no mais repleto tom do coração
com o máximo de paciência
renascença é crescer de frente sem prepotência
ser humilde com elegância suprema
é como escrever o mais delicado poema
a arte literária pede passagem
às vezes deixando extraviar sua bagagem
é uma mistura de emoções
que eleva a ossatura de toda viagem
sem perder o eixo mas tombando pra todo lado
pode ser medo como pode ser coragem
renascença é o encontro com a criança interior
por mais que você cresça na capital
ela sempre terá a mesma temática
sua cor nunca perderá o semblante de risos
ou a dor nunca deixará de agonizar em seus ritmos
algarismos algoritmos
é a matemática dos sentidos
na estética do silêncio ou dos gritos
nunca na estática estátua da indiferença
fará eternamente uma lógica de sentimentos
no mais ilógico dos pensamentos
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
quinta-feira, 22 de março de 2018
MEIO AMBIENTE
Aqui se faz aqui se paga
colhemos o que plantamos
um quilo e meio de pragas
destrói tudo que criamos
que lastimas
que lágrimas
a corroerem as almas
a virgem mata estupramos
que pálida
mostrando-se frágeis
suas madeiras e lascas
cárceres e privadas
estruturas nojentas e práticas
envergonham árvores sábias
que estão no ambiente
pra provar que são valsas
conforme o vento em suas folhas
mais frescas e vivas estarão
protegidas pelo sol do verão
mas têm as que sentem
o calor do machado em suas veias
mesmo que o tronco seja forte
sentem em seus caules o peso da morte
chega de latrocínio seguido de corte
a natureza é primorosa
mas nem toda humanidade é respeitosa
respeita o que lhe convém
machuca seus semelhantes
mesmo sendo seres diferentes
levantemos as mãos em prol dos galhos
pra que tenhamos sempre fauna e flora
seguidas de enormes abraços
e não dores que começam aos pedaços
colhemos o que plantamos
um quilo e meio de pragas
destrói tudo que criamos
que lastimas
que lágrimas
a corroerem as almas
a virgem mata estupramos
que pálida
mostrando-se frágeis
suas madeiras e lascas
cárceres e privadas
estruturas nojentas e práticas
envergonham árvores sábias
que estão no ambiente
pra provar que são valsas
conforme o vento em suas folhas
mais frescas e vivas estarão
protegidas pelo sol do verão
mas têm as que sentem
o calor do machado em suas veias
mesmo que o tronco seja forte
sentem em seus caules o peso da morte
chega de latrocínio seguido de corte
a natureza é primorosa
mas nem toda humanidade é respeitosa
respeita o que lhe convém
machuca seus semelhantes
mesmo sendo seres diferentes
levantemos as mãos em prol dos galhos
pra que tenhamos sempre fauna e flora
seguidas de enormes abraços
e não dores que começam aos pedaços
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